Alcoolismo tem remédio? Pelo menos na França tem. Já havíamos publicado aqui a descoberta da "cura" para o alcoolismo por um médic...
Alcoolismo tem remédio? Pelo menos na França tem. Já havíamos publicado aqui a descoberta da "cura" para o alcoolismo por um médico francês através da droga Baclofen. Agora a droga recebeu aprovação oficial para ser usado em terapia.
A Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Produtos de Saúde - AFSSAPS (Agence Française de Sécurité Sanitaire des Produits de Santé), o regulador francês que autoriza o uso de novas drogas, disse que apesar da droga Baclofen não ter se mostrado definitivamente eficiente no tratamento do alcoolismo, ela tinha exibido "benefícios clínicos em alguns pacientes".
É recomendado em um comunicado que Baclofen - o nome de laboratório para um medicamento de marcas como Kemstro, Lioresal e Gablofen - deve ser considerado "caso a caso".
Há cerca de 50 anos. O Baclofen foi originalmente projetado para a epilepsia antes de se tornar licenciado para tratar espasmos musculares, mas os pesquisadores agora estão interessados em usá-lo para aliviar o desejo por álcool.
O interesse foi despertado em 2008 por um livro, "Le Dernier Verre" (a última bebida), escrito pelo Dr. Olivier Ameisen, um cardiologista que tratou o seu próprio alcoolismo com altas doses de baclofeno. Conforme já havíamos noticiado aqui no blog.
A declaração veio depois AFSSAPS médicos franceses anunciou no mês passado que a droga tinha cancelado um teste importante no início. O julgamento envolveu inscrição 132 bebedores pesados que receberam Baclofen em doses elevadas durante um ano.
Dos pacientes analisados, 80% ou tornaram-se abstinentes ou se transformaram em bebedores moderados. Em comparação, duas drogas comumente usadas para tratar alcoólatras, Naltrexon e Acamprosato, resultaram numa taxa de sucesso de 20 a 25%.
Os efeitos colaterais compreenderam apenas fadiga, sonolência, insônia, tontura e problemas digestivos. O pesquisador Philippe Jaury da Universidade de Paris-Descartes disse que o resultado abriu a porta para um ano de ensaios clínicos, prevista para começar em maio, em que 320 alcoólatras seriam divididos em dois grupos.
Um grupo receberá progressivamente doses de Baclofen até diminuir os sintomas de abstinência, enquanto ao outro será administrado placebo.
Na França, o sistema de saúde está gastando 750.000 euros (469.000 dólares) dos 1,2 milhões de euros ($ 1,45 milhões) de custos da avaliação, e um doador não identificado está pagando o resto.
MedicalXpress
[Via BBA]
A Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Produtos de Saúde - AFSSAPS (Agence Française de Sécurité Sanitaire des Produits de Santé), o regulador francês que autoriza o uso de novas drogas, disse que apesar da droga Baclofen não ter se mostrado definitivamente eficiente no tratamento do alcoolismo, ela tinha exibido "benefícios clínicos em alguns pacientes".
É recomendado em um comunicado que Baclofen - o nome de laboratório para um medicamento de marcas como Kemstro, Lioresal e Gablofen - deve ser considerado "caso a caso".
O interesse foi despertado em 2008 por um livro, "Le Dernier Verre" (a última bebida), escrito pelo Dr. Olivier Ameisen, um cardiologista que tratou o seu próprio alcoolismo com altas doses de baclofeno. Conforme já havíamos noticiado aqui no blog.
A declaração veio depois AFSSAPS médicos franceses anunciou no mês passado que a droga tinha cancelado um teste importante no início. O julgamento envolveu inscrição 132 bebedores pesados que receberam Baclofen em doses elevadas durante um ano.
Dos pacientes analisados, 80% ou tornaram-se abstinentes ou se transformaram em bebedores moderados. Em comparação, duas drogas comumente usadas para tratar alcoólatras, Naltrexon e Acamprosato, resultaram numa taxa de sucesso de 20 a 25%.Os efeitos colaterais compreenderam apenas fadiga, sonolência, insônia, tontura e problemas digestivos. O pesquisador Philippe Jaury da Universidade de Paris-Descartes disse que o resultado abriu a porta para um ano de ensaios clínicos, prevista para começar em maio, em que 320 alcoólatras seriam divididos em dois grupos.
Um grupo receberá progressivamente doses de Baclofen até diminuir os sintomas de abstinência, enquanto ao outro será administrado placebo.
Na França, o sistema de saúde está gastando 750.000 euros (469.000 dólares) dos 1,2 milhões de euros ($ 1,45 milhões) de custos da avaliação, e um doador não identificado está pagando o resto.
MedicalXpress
[Via BBA]
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