Em pesquisa realizada pelo ComitĂȘ Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mai...
Em pesquisa realizada pelo ComitĂȘ Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles prĂłprios.

O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda Ă© desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada, dia 9, pelo ComitĂȘ Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles prĂłprios.
Diretores, coordenadores pedagĂłgicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexĂŁo de internet e o nĂșmero insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino pĂșblico do paĂs. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em ĂĄrea urbana estĂŁo equipadas com computadores e 92% tĂȘm acesso Ă internet. Em mĂ©dia, os colĂ©gios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnolĂłgicas sĂŁo os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de ConteĂșdos PedagĂłgicos do MinistĂ©rio da Educação (MEC), SĂ©rgio Gotti, Ă© natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministĂ©rio conta com um programa de capacitação para o uso do computador que jĂĄ formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, Ă© impossĂvel que esse curso seja a Ășnica fonte de formação e atualização dos docentes.
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% tĂȘm laboratĂłrio de informĂĄtica, mas 14% nĂŁo contam com conexĂŁo Ă rede. Apenas 4% das salas de aula tĂȘm computador. O local da escola em que a mĂĄquina estĂĄ mais presente Ă© na sala do diretor ou coordenador pedagĂłgico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informåtica precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti nĂŁo acredita que o laboratĂłrio de informĂĄtica deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas Ă sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municĂpios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos jĂĄ foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministĂ©rio jĂĄ estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda nĂŁo hĂĄ definição de qual seria a polĂtica adequada.
Fonte: AgĂȘncia Brasil
[Via BBA]

O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas ainda Ă© desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada, dia 9, pelo ComitĂȘ Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64% dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles prĂłprios.
Diretores, coordenadores pedagĂłgicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexĂŁo de internet e o nĂșmero insuficiente de computadores conectados.
A maioria dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de computador e internet do que eles prĂłprios.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino pĂșblico do paĂs. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em ĂĄrea urbana estĂŁo equipadas com computadores e 92% tĂȘm acesso Ă internet. Em mĂ©dia, os colĂ©gios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnolĂłgicas sĂŁo os contatos informais com outros educadores.
A principal fonte de apoio para o desenvolvimento das habilidades tecnolĂłgicas dos docentes sĂŁo os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de ConteĂșdos PedagĂłgicos do MinistĂ©rio da Educação (MEC), SĂ©rgio Gotti, Ă© natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministĂ©rio conta com um programa de capacitação para o uso do computador que jĂĄ formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, Ă© impossĂvel que esse curso seja a Ășnica fonte de formação e atualização dos docentes.
O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração. Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que hå um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que estå muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.
SĂ©rgio Gotti. Diretor de Formulação de ConteĂșdos PedagĂłgicos do MinistĂ©rio da Educação (MEC)
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% tĂȘm laboratĂłrio de informĂĄtica, mas 14% nĂŁo contam com conexĂŁo Ă rede. Apenas 4% das salas de aula tĂȘm computador. O local da escola em que a mĂĄquina estĂĄ mais presente Ă© na sala do diretor ou coordenador pedagĂłgico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informåtica precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti nĂŁo acredita que o laboratĂłrio de informĂĄtica deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas Ă sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municĂpios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos jĂĄ foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministĂ©rio jĂĄ estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda nĂŁo hĂĄ definição de qual seria a polĂtica adequada.
O entendimento Ă© que precisamos expandir essa questĂŁo da utilização do computador e o laboratĂłrio continuarĂĄ existindo, porque tem outras funçÔes e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a ĂĄrea administrativa. As polĂticas sĂŁo complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rĂĄpida possĂvel.
SĂ©rgio Gotti
Fonte: AgĂȘncia Brasil
[Via BBA]
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