Não estamos falando do Tiririca... Se trata de uma campanha feita nos EUA onde uma parcela dos médicos querem eliminar Ronald McDonald, o ma...
Não estamos falando do Tiririca... Se trata de uma campanha feita nos EUA onde uma parcela dos médicos querem eliminar Ronald McDonald, o mascote da rede de fast food McDonalds.
Site da campanha "Aposente Ronald"
Centenas de médicos americanos participam de uma campanha para proibir a rede McDonald's de promover seus produtos entre as crianças e forçar a gigante do fast food a eliminar seu principal mascote, o palhaço Ronald McDonald (se quiser entender mais a questão, a dica é assistir ao filme Super Size Me).
Uma carta aberta sobre o assunto foi publicada em grandes jornais do país nesta quarta-feira (18) coincidindo com a reunião anual dos diretores do McDonald's em Chicago, nesta quinta-feira (19).
Deve ser por isso que tanta gente tem coulrofobia (medo de palhaços)
Um grupo de religiosas já havia proposto que o McDonald's publicasse na ocasião um documento avaliando sua resposta às "preocupações da opinião pública a respeito da relação entre fast food e obesidade infantil".
Super Size Me - Parte 1
Porém, a carta dos médicos é mais contundente e solicita que o McDonald's deixe de incluir brindes em seus combos McLanche Feliz, em razão de os lanches conterem muitas calorias e serem ricos em sal, gordura e açúcar.
A carta faz parte de uma campanha da organização sem fins lucrativos Corporate Accountability International (Corporação de Responsabilidade Internacional), famosa por sua campanha para que a marca de cigarros Camel deixe de usar seu mascote, o camelo Joe.
O palhaço Ronald McDonald tem sido usado por décadas como um simpático porta-voz corporativo.
Em um comunicado, o McDonald's defendeu seu mascote, seus cardápios e sua política de publicidade.
A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos nos Estados Unidos. Atualmente, uma criança em cada três tem excesso de peso ou é obesa no país.
Super Size Me - Parte 2
O Blog Brasil Acadêmico reconhece o problema da obesidade mundial, sabe que a obesidade infantil é só a ponta do iceberg para uma vida de problemas de saúde e má qualidade de vida (inclusive social, onde os obesos serão vítimas de bullying e um maior custo de vida pessoal) e apoia esse tipo de iniciativa.
Além disso, o McDonalds, e outras grandes corporações do ramo do fast food, podia até ser inocente em uma época onde não se conhecia os nefastos problemas advindo do uso continuado do fast food. Mas é cada vez mais evidente o estrago que pode causar à sociedade, especialmente na forma de impostos para custear a saúde, a combinação marketing poderoso mais técnicas industriais para tornar o alimento mais atraente e saboroso (onde o estudo da psiquê humana, com vinculação da imagem de fantasias infantis e comida industrializada com a busca da felicidade na sociedade de consumo, porções cada vez maiores, divulgação maciça apelando para nossos instintos mais basais associados à produção de alimentos com aditivos químicos que os tornam mais desejáveis, ainda que artificialmente, constrasta com os malefícios à saúde de quem consome na quantidade almejada pelos vendedores) e a fragilidade das crianças diante de apelos tão envolventes mirando esse grupo de consumidores.
Fonte:
Médicos exigem a "morte" de Ronald McDonald - R7
StopCorporateAbuse.org - Corporate Accountability International
[Via BBA]
Centenas de médicos americanos participam de uma campanha para proibir a rede McDonald's de promover seus produtos entre as crianças e forçar a gigante do fast food a eliminar seu principal mascote, o palhaço Ronald McDonald (se quiser entender mais a questão, a dica é assistir ao filme Super Size Me).
Uma carta aberta sobre o assunto foi publicada em grandes jornais do país nesta quarta-feira (18) coincidindo com a reunião anual dos diretores do McDonald's em Chicago, nesta quinta-feira (19).
Um grupo de religiosas já havia proposto que o McDonald's publicasse na ocasião um documento avaliando sua resposta às "preocupações da opinião pública a respeito da relação entre fast food e obesidade infantil".
Porém, a carta dos médicos é mais contundente e solicita que o McDonald's deixe de incluir brindes em seus combos McLanche Feliz, em razão de os lanches conterem muitas calorias e serem ricos em sal, gordura e açúcar.
A carta faz parte de uma campanha da organização sem fins lucrativos Corporate Accountability International (Corporação de Responsabilidade Internacional), famosa por sua campanha para que a marca de cigarros Camel deixe de usar seu mascote, o camelo Joe.
O palhaço Ronald McDonald tem sido usado por décadas como um simpático porta-voz corporativo.
Em um comunicado, o McDonald's defendeu seu mascote, seus cardápios e sua política de publicidade.
Como o rosto da Ronald McDonald House Charities [braço encarregado das atividades de caridade do grupo], Ronald é um embaixador a serviço do bem, que dá mensagens importantes às crianças sobre segurança, alfabetização e um estilo de vida ativo e equilibrado. [...] Servimos alimentos de alta qualidade e nossos McLanches Felizes propõem opções e variedade nas porções adaptadas às crianças.
A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos nos Estados Unidos. Atualmente, uma criança em cada três tem excesso de peso ou é obesa no país.
O Blog Brasil Acadêmico reconhece o problema da obesidade mundial, sabe que a obesidade infantil é só a ponta do iceberg para uma vida de problemas de saúde e má qualidade de vida (inclusive social, onde os obesos serão vítimas de bullying e um maior custo de vida pessoal) e apoia esse tipo de iniciativa.
Além disso, o McDonalds, e outras grandes corporações do ramo do fast food, podia até ser inocente em uma época onde não se conhecia os nefastos problemas advindo do uso continuado do fast food. Mas é cada vez mais evidente o estrago que pode causar à sociedade, especialmente na forma de impostos para custear a saúde, a combinação marketing poderoso mais técnicas industriais para tornar o alimento mais atraente e saboroso (onde o estudo da psiquê humana, com vinculação da imagem de fantasias infantis e comida industrializada com a busca da felicidade na sociedade de consumo, porções cada vez maiores, divulgação maciça apelando para nossos instintos mais basais associados à produção de alimentos com aditivos químicos que os tornam mais desejáveis, ainda que artificialmente, constrasta com os malefícios à saúde de quem consome na quantidade almejada pelos vendedores) e a fragilidade das crianças diante de apelos tão envolventes mirando esse grupo de consumidores.
Fonte:
Médicos exigem a "morte" de Ronald McDonald - R7
StopCorporateAbuse.org - Corporate Accountability International
[Via BBA]
Essa palhaçada precisa acabar. Tow falando do Ronald...
ExcluirJá tinha ouvido falar sobre o vídeo, 'Super Size Me'...
ExcluirRealmente o número de crianças obesas é alarmante, e deve-se tomar uma providência rápida!
Dizer que o mascote-palhaço não ajuda na obesidade infantil, é um acinte do grupo McDonald's porque é ele quem induz às crianças a comerem mais, com a 'chantagem' de se ganhar brindes.
Em português o vídeo se chama 'Dieta do palhaço' e o diretor-documentarista quase morreu ao só comer comidas servidas pelo McDonald's, pois não há quase vitamina alguma em seus 'lanches felizes' (sem contar o bicarbonato para 'inchar' o alimento...)
Boníssimo post!
Abraços,
Mary
A campanha tem o meu apoio.
ExcluirApesar de a citada empresa já ter incluído em seu cardápio pratos mais saudáveis, a criançada só pensa nos brindes que vem acompanhados de uma alimentação pouco indicada...
Isso devia se chamar é "Mas que lanche infeliz".
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