Crianças, jovens praticamente impúberes, enfrentando o pior tipo de monstro: aquele que não tem nada a perder e quer causar o máximo de dest...
Crianças, jovens praticamente impúberes, enfrentando o pior tipo de monstro: aquele que não tem nada a perder e quer causar o máximo de destruição. Um kamikaze sem causa e sem realidade. A pior face de um facínora.
Montagem sobre imagem do circuito interno de TV do colégio
Um doente mental? Alguém que sofreu bullying? Sociopata? Psicopata? Psicótico?
Dizem os especialista que há um componente sexual na motivação de seu crime. Algo que o orientou a preferir matar mais meninas do que meninos. Outra pista é uma referência à pureza em sua carta de despedida onde dizia que as crianças deveriam usar luvas para tocar nele.
Tinha um componente de fanatismo religioso, Mas daquele tipo de fanatismo em desequilíbrio. Não o fanático em paz com seus fundamentos. Mas sim aquele que não conseguiria se desvencilhar das tentações e assombrações que o perseguem. Aquele que se explode.

Nada de uma ação emocional em um momento de perda de consciência. A ação foi cuidadosa arquitetada. O computador que Wellington usava foi queimado para tentar ocultar seus rastros. Seu armamento incluía um dispositivo (speedloader) que permitia recarregar rapidamente os revólveres. A munição era abundante. O dia foi escolhido a dedo: a escola estava em uma semana de comemorações onde alunos egressos eram convidados para fazer palestras. Como Wellington era ex-aluno tinha o disfarce perfeito para a ocasião.
Era tímido e retraído. Sem namoradas ou amigos que pudessem socialmente refreá-lo. Apenas ele e sua mente doentia. Apesar de bastante inteligente a ponto de planejar o crime com muito requinte. Mas igualmente ilógico quando pedia em sua carta que seu enterro tivesse alguns rituais religiosos e que a casa onde morava fosse deixada para instituições que cuidam de animais. Parece que o maníaco gostava mais de animais do que de gente, o que só aumenta o ultraje e a infâmia. Todavia exibe um lado sentimental inexplicável.
Uma tragédia nacional tão fora de contexto quanto foi o massacre no Morumbi Shopping (que eu quase presenciei, já que era previsto que eu iria até lá naquele dia e por acaso adiei para o dia seguinte).
O fato é que o Brasil, o Rio e Realengo carregarão essa mácula na sua história de povo pacífico e cordial. É mais um caso para criar nos turistas a sensação de que o Rio é mais violento do que a realidade, do que Realengo.

As crianças que morreram farão falta para seus amigos, parentes, colegas. Mas também abrem uma lacuna de perplexidade que não se explica, não se compensa, não se retrata. O retrato do mostro que vivia nas sombras no topo da página foi uma montagem feita com base na foto publicada de Wellington na mídia sobre as imagens do circuito interno de TV da escola.
Para que a gente tenha o que ver nessa sociedade tão baseada em imagens. E tenha uma visão daquilo que vai assombrar para sempre as crianças sobreviventes que viram a cara da morte em sua sala de aula. Desprovida de emoção. Um exterminador sem um alvo específico buscando uma classe de alvos. Um classe de alunos. Onde só restou mochilas jogadas, cápsulas espalhadas e muita dor.

O professor e o guarda herói (que veio de uma blitz próxima ao colégio, mostrando que falta de policiamento não foi o problema aqui). Uma irmã que dizia que ele falava em pegar um avião e imitar os terroristas do 11 de setembro, o irmão que dizia que ele não se relacionava, a mãe adotiva que morreu a pouco mais de um ano e que o arrastava para o psiquiatra quando criança, o suicídio após o massacre (que evitou o linchamento pelos populares), todos os clichês cinematográficos estavam lá. O que talvez faria o efeito copycat explicar todo o cenário. Mas nunca saberemos. Não há o que saber. Só restou a dor.

Carta de homicida mostra sua intenção de se matar
As escolas não têm segurança. Não devemos adotar crianças por que pode vir um doente mental. A polícia... dessa vez não temos do que nos queixar. O Rio é violento. O governo não faz nada. As armas. A internet. Os jogos violentos. As drogas. A vida moderna. Conheço muitos dos pensamentos que rondam o imaginário de cada brasileiro que se viu representado por mães gordas e pardas desesperadas pela perda da prole. Não quero ser hipócrita. Já vimos muitas cenas de jovens atingidos por balas perdidas inclusive em escolas. Mas dessa vez foi uma alma perdida, e levou mais de uma dúzia. Haverá consolo? Não sei. O irmão do homicida, que vive em Brasília, disse temer pelo resto da família que mora no Rio.

A menos que encontrem uma conspiração muito obscura nesse caso, nós teremos muita dificuldade de achar um culpado e uma conexão causal. Acho que, como o Osama, nem Welligton previra a dimensão de seu crime. Um crime perfeito. Sem culpados (a culpa é do louco?). Sem motivação. Sem pistas. E sem ter o que esconder. As famílias das vítimas não se conformarão. Só restará dor.
[Via BBA]
Um doente mental? Alguém que sofreu bullying? Sociopata? Psicopata? Psicótico?
Dizem os especialista que há um componente sexual na motivação de seu crime. Algo que o orientou a preferir matar mais meninas do que meninos. Outra pista é uma referência à pureza em sua carta de despedida onde dizia que as crianças deveriam usar luvas para tocar nele.
Pedi para ele não me matar e ele disse: 'Relaxa, gordinho, eu não vou te matar'. Enquanto ele recarregava a arma eu ficava orando. Deus me salvou.
Mateus Moraes. Estudante, 13 anos. Em entrevista ao jornal O Dia
Tinha um componente de fanatismo religioso, Mas daquele tipo de fanatismo em desequilíbrio. Não o fanático em paz com seus fundamentos. Mas sim aquele que não conseguiria se desvencilhar das tentações e assombrações que o perseguem. Aquele que se explode.

Nada de uma ação emocional em um momento de perda de consciência. A ação foi cuidadosa arquitetada. O computador que Wellington usava foi queimado para tentar ocultar seus rastros. Seu armamento incluía um dispositivo (speedloader) que permitia recarregar rapidamente os revólveres. A munição era abundante. O dia foi escolhido a dedo: a escola estava em uma semana de comemorações onde alunos egressos eram convidados para fazer palestras. Como Wellington era ex-aluno tinha o disfarce perfeito para a ocasião.
Era tímido e retraído. Sem namoradas ou amigos que pudessem socialmente refreá-lo. Apenas ele e sua mente doentia. Apesar de bastante inteligente a ponto de planejar o crime com muito requinte. Mas igualmente ilógico quando pedia em sua carta que seu enterro tivesse alguns rituais religiosos e que a casa onde morava fosse deixada para instituições que cuidam de animais. Parece que o maníaco gostava mais de animais do que de gente, o que só aumenta o ultraje e a infâmia. Todavia exibe um lado sentimental inexplicável.
Uma tragédia nacional tão fora de contexto quanto foi o massacre no Morumbi Shopping (que eu quase presenciei, já que era previsto que eu iria até lá naquele dia e por acaso adiei para o dia seguinte).
O fato é que o Brasil, o Rio e Realengo carregarão essa mácula na sua história de povo pacífico e cordial. É mais um caso para criar nos turistas a sensação de que o Rio é mais violento do que a realidade, do que Realengo.

As crianças que morreram farão falta para seus amigos, parentes, colegas. Mas também abrem uma lacuna de perplexidade que não se explica, não se compensa, não se retrata. O retrato do mostro que vivia nas sombras no topo da página foi uma montagem feita com base na foto publicada de Wellington na mídia sobre as imagens do circuito interno de TV da escola.
Para que a gente tenha o que ver nessa sociedade tão baseada em imagens. E tenha uma visão daquilo que vai assombrar para sempre as crianças sobreviventes que viram a cara da morte em sua sala de aula. Desprovida de emoção. Um exterminador sem um alvo específico buscando uma classe de alvos. Um classe de alunos. Onde só restou mochilas jogadas, cápsulas espalhadas e muita dor.

O professor e o guarda herói (que veio de uma blitz próxima ao colégio, mostrando que falta de policiamento não foi o problema aqui). Uma irmã que dizia que ele falava em pegar um avião e imitar os terroristas do 11 de setembro, o irmão que dizia que ele não se relacionava, a mãe adotiva que morreu a pouco mais de um ano e que o arrastava para o psiquiatra quando criança, o suicídio após o massacre (que evitou o linchamento pelos populares), todos os clichês cinematográficos estavam lá. O que talvez faria o efeito copycat explicar todo o cenário. Mas nunca saberemos. Não há o que saber. Só restou a dor.

As escolas não têm segurança. Não devemos adotar crianças por que pode vir um doente mental. A polícia... dessa vez não temos do que nos queixar. O Rio é violento. O governo não faz nada. As armas. A internet. Os jogos violentos. As drogas. A vida moderna. Conheço muitos dos pensamentos que rondam o imaginário de cada brasileiro que se viu representado por mães gordas e pardas desesperadas pela perda da prole. Não quero ser hipócrita. Já vimos muitas cenas de jovens atingidos por balas perdidas inclusive em escolas. Mas dessa vez foi uma alma perdida, e levou mais de uma dúzia. Haverá consolo? Não sei. O irmão do homicida, que vive em Brasília, disse temer pelo resto da família que mora no Rio.

A menos que encontrem uma conspiração muito obscura nesse caso, nós teremos muita dificuldade de achar um culpado e uma conexão causal. Acho que, como o Osama, nem Welligton previra a dimensão de seu crime. Um crime perfeito. Sem culpados (a culpa é do louco?). Sem motivação. Sem pistas. E sem ter o que esconder. As famílias das vítimas não se conformarão. Só restará dor.
[Via BBA]
Talvez o Que vou Fala aqui Muitos me Julguem Mais o Que levou esse Monstro comos vocêis falam a Faze isso foi os Chingamentos Que ele sofria na escola imagina você se jogado na lata de lixo e todos os alunos rindo da sua cara se motivo de Chacota todos não pode estuda em Paz Quando essas Criança Nasceram a Vida Delas ja tavam escrita Cimo a sua pode ta eu não estou Defendo o atirador so comentando o que levaria ele a ter feito isso
Excluireu ñ so mãe talvez por isso eu entendo o que fez o atirador a Fazer isso na Minha Cabeça os Verdadeiros Culpados disso foram os alunos Que Maltratavam esse menino na escola Qui na quela epoca também era inocente como todas essas Crianças vc deve ta ai se perguntando então pq ele ñ matou quem fez isso com ele ele tinha Problema sofria de Disturbio Mental uma pessoa com Problema Faiz muita Bestera talvez nada justifique o que ele fez mais ele Fez e deve se julgado por Deus.
O maior problema agora, são as mentes fracas....vendo a midia divulgar em massa a imagem, historia, etc... do cara.
ExcluirHoje dia 12/Abr menos de uma semana, ja temos:
1) Caso de Santos-SP, homem em carro preto sai atirando em pessoas na rua;
2) Mendigo esfaquei dois em plena avenida Paulista;
Penso que é exatamente isto que eles procuram, um meio de jogar a culpa de suas infelicidades em toda sociedade. E a midia esta mostrando que eles podem tornar-se famosos se o fizerem.
Muito triste...será que nao está na hora de serem revistos alguns conceitos, para que inocentes nao paguem com a vida...analisando esse Wellington na época que ele estudava nessa mesma escola, as situaçoes ao qual foi exposto..como ele disse, humilhaçoes , desprezo, cachotas...o tao falado bulling, digo isso pq conheço uma mae de umacriança q soffre esse tipo de coisa na escola e qtas vezes ela procurou a escola , a direção, os pais dos alunos, pais esses que em tudo passa mao na cebeça dos seus filhos desde pequeninos e jamais ensinando a ter respeito e amor ao próximo, fazendo com que de uma hora para outra se tornem vítimas e vítimas inocentes mesmo que foram mortas nao pelos seus atos , mas de outros..aí encontra o alvo perfeito uma mente doentia, porisso aos pais deveriam prestar amsi atenção nos que os seus filhos fazem...falta amor, falta Deus no coração....repensem
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