A história de Brasília e Brasília na nossa história. Brasília foi concebida em um sonho, uma profecia, criada a partir de estratégias de def...
A história de Brasília e Brasília na nossa história.
Brasília foi concebida em um sonho, uma profecia, criada a partir de estratégias de defesa e interiorização nacional, além de várias necessidades mais mundanas.
Juscelino Kubitschek teria sido arguido por Antonio Soares Neto em seu comício de abertura da campanha para Presidente da República na cidade de Jataí/GO em 1955:
Antonio Soares Neto (no círculo vermelho) pouco antes de cobrar de JK a mudança da capital
Essa pergunta seria a senha para aquilo que JK já estava planejando. Não era confortável a situação do Presidente no Rio, onde qualquer brado mais forte dos militares estremecia as intituições republicanas e onde presidente estava deveras exposto. Juscelino já havia dito várias vezes à sua filha, Márcia Kubitschek, que considerava o Brasil praticamente ingovernável do Rio.
Além disso, essa norma na Constituição foi incluída por JK e seus aliados e sua admissão na Carta foi facilitada por seus adversários, provavelmente, por acharem que a mudança não era exequível na prática. E se não fosse levada a cabo se tornaria um tiro no próprio pé do candidato com fama de político cumpridor de promessas e desenvolvimentista.
Seja lá por qual motivo que motivou JK o fato é que ele respondera como que pego de surpresa:
Fato é que Juscelino deixou em suas memórias que a cidade nasceu daquele aparte político, em uma inovação nos comícios onde ele permitia perguntas da plateia como forma de finalizar o comício. A grande indagação de Toniquinho.

Mas a ideia da transferência da capital do litoral para o interior do país é bem anterior e poucos se atreveram a imaginar tamanho impacto na arquitetura e urbanística universal. Fruto do engenho do urbanista Lúcio Costa e do Arquiteto Oscar Niemeyer.
Fonte:Arquidiocese de Brasília, Veja Especial - Brasília 50 anos, Time Magazine
Brasília foi concebida em um sonho, uma profecia, criada a partir de estratégias de defesa e interiorização nacional, além de várias necessidades mais mundanas.
Juscelino Kubitschek teria sido arguido por Antonio Soares Neto em seu comício de abertura da campanha para Presidente da República na cidade de Jataí/GO em 1955:
O senhor mudaria a capital, conforme determinado nas Disposições Transitórias da Constituição?
Antonio Soares Neto. Corretor de seguros
Essa pergunta seria a senha para aquilo que JK já estava planejando. Não era confortável a situação do Presidente no Rio, onde qualquer brado mais forte dos militares estremecia as intituições republicanas e onde presidente estava deveras exposto. Juscelino já havia dito várias vezes à sua filha, Márcia Kubitschek, que considerava o Brasil praticamente ingovernável do Rio.
Além disso, essa norma na Constituição foi incluída por JK e seus aliados e sua admissão na Carta foi facilitada por seus adversários, provavelmente, por acharem que a mudança não era exequível na prática. E se não fosse levada a cabo se tornaria um tiro no próprio pé do candidato com fama de político cumpridor de promessas e desenvolvimentista.
Seja lá por qual motivo que motivou JK o fato é que ele respondera como que pego de surpresa:
Cumprirei na íntegra a Constituição. Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do governo e construirei a nova capital.
Juscelino Kubitschek. Candidato a presidente
Fato é que Juscelino deixou em suas memórias que a cidade nasceu daquele aparte político, em uma inovação nos comícios onde ele permitia perguntas da plateia como forma de finalizar o comício. A grande indagação de Toniquinho.

Não é possível que cinquenta cidadãos na capital da República estejam a inquietar e a ameaçar 50 milhões de brasileiros.
Juscelino Kubitschek. Em discurso de campanha em Belém/PA
Mas a ideia da transferência da capital do litoral para o interior do país é bem anterior e poucos se atreveram a imaginar tamanho impacto na arquitetura e urbanística universal. Fruto do engenho do urbanista Lúcio Costa e do Arquiteto Oscar Niemeyer.
Fonte:Arquidiocese de Brasília, Veja Especial - Brasília 50 anos, Time Magazine
Adorei relembrar a história dessa cidade. Amo Brasília! Quanto aos comentários sobre corrupção, diria que "nós" é quem somos corruptos ao colocar por várias eleições seguidas ladrões que usam dinheiro público para proveito próprio. E nós votamos conforme nossos interesses. Não há um pensamento coletivo para que Brasília seja o exemplo de cidadania. Abraços a todos!
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