Uma equipe de investigadores do Centro Nacional de Investigação Científica de França (CNRS) desenvolveu um modelo computorizado em três dime...
Uma equipe de investigadores do Centro Nacional de Investigação Científica de França (CNRS) desenvolveu um modelo computorizado em três dimensões capaz de acompanhar o movimento dos batimentos do coração com extrema precisão e em tempo real.
Ao longo de dez anos as cirurgias por robôs tem sido possíveis e já são até feitas pelo SUS.
Contudo, há uma exigência para que ela possa se realizada: o paciente e a região operada têm que estar imobilizados.
Inserindo-se os dados recolhidos por esse modelo em 3D no programa do “robô cirurgião”, os instrumentos robóticos movimentam-se em consonância com os batimentos cardíacos, permitindo a realização da cirurgia, como se o coração estivesse parado.
Além do coração, o modelo 3D computadorizado também tem capacidade para acompanhar o movimento da parede tórax do paciente durante a respiração, o que amplia a sua possibilidade de utilização em outras cirurgias, melhorando o desempenho dos "robôs cirurgiões" de forma geral.
A concepção deste modelo foi a primeira tentativa bem-sucedida de “isolar” os movimentos físicos do coração durante uma cirurgia, uma tarefa difícil devido à forma irregular deste órgão e à imprecisão dos seus batimentos.
As tentativas anteriores usavam imagens 2D combinadas com outras etapas de mensuração e cálculo, tornando-as demasiado lentas para fornecerem um feedback instantâneo durante uma cirurgia.
Como tal, os investigadores fizeram uma nova abordagem baseada na representação matemática da superfície do coração enquanto ele se move em três dimensões durante o bombeamento do sangue. Este novo sistema prevê os movimentos do coração numa única etapa, tornando-o suficiente rápido para ser utilizado aquando de uma cirurgia.
Esta nova técnica poderá ainda ser promissora na redução dos riscos das cirurgias em que, devido à sua delicadeza, o coração precisava de ser parado temporariamente e permite ainda ao cirurgião concentrar-se nas operações de corte, por exemplo, sem ter de se preocupar com o ajuste das ferramentas ao movimento da área corporal operada.
Além disso, a cirurgia robótica pode tornar viáveis procedimentos que aantes não eram feitos pois os riscos superariam os benefícios ao paciente.
Os resultados do estudo foram publicados na International Journal of Robotics Research, e o seu primeiro autor é o brasileiro Rogério Richa, do Laboratório de Informática, Robótica e Microeletrônica de Montpellier, em França.
Via Ciência Hoje
Ao longo de dez anos as cirurgias por robôs tem sido possíveis e já são até feitas pelo SUS.
Contudo, há uma exigência para que ela possa se realizada: o paciente e a região operada têm que estar imobilizados.
Inserindo-se os dados recolhidos por esse modelo em 3D no programa do “robô cirurgião”, os instrumentos robóticos movimentam-se em consonância com os batimentos cardíacos, permitindo a realização da cirurgia, como se o coração estivesse parado.
Além do coração, o modelo 3D computadorizado também tem capacidade para acompanhar o movimento da parede tórax do paciente durante a respiração, o que amplia a sua possibilidade de utilização em outras cirurgias, melhorando o desempenho dos "robôs cirurgiões" de forma geral.
A concepção deste modelo foi a primeira tentativa bem-sucedida de “isolar” os movimentos físicos do coração durante uma cirurgia, uma tarefa difícil devido à forma irregular deste órgão e à imprecisão dos seus batimentos.
As tentativas anteriores usavam imagens 2D combinadas com outras etapas de mensuração e cálculo, tornando-as demasiado lentas para fornecerem um feedback instantâneo durante uma cirurgia.
Como tal, os investigadores fizeram uma nova abordagem baseada na representação matemática da superfície do coração enquanto ele se move em três dimensões durante o bombeamento do sangue. Este novo sistema prevê os movimentos do coração numa única etapa, tornando-o suficiente rápido para ser utilizado aquando de uma cirurgia.
Esta nova técnica poderá ainda ser promissora na redução dos riscos das cirurgias em que, devido à sua delicadeza, o coração precisava de ser parado temporariamente e permite ainda ao cirurgião concentrar-se nas operações de corte, por exemplo, sem ter de se preocupar com o ajuste das ferramentas ao movimento da área corporal operada.
Além disso, a cirurgia robótica pode tornar viáveis procedimentos que aantes não eram feitos pois os riscos superariam os benefícios ao paciente.
Os resultados do estudo foram publicados na International Journal of Robotics Research, e o seu primeiro autor é o brasileiro Rogério Richa, do Laboratório de Informática, Robótica e Microeletrônica de Montpellier, em França.
Via Ciência Hoje
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