Quando o Canto Gregoriano Encontra o Rock

Ou será que poderíamos dizer que é quando o sacro encontra o profano? O canto gregoriano é usado na liturgia católica como, de acordo com S...

Ou será que poderíamos dizer que é quando o sacro encontra o profano? O canto gregoriano é usado na liturgia católica como, de acordo com Santo Agostinho, "uma forma de orar duas vezes". Já o rock é, mais que gênero musical, uma forma de protesto, de ter atitude contra tudo-isso-que-está-aí, ou seja, o oposto da tradição apaziguadora, conservadora e conformista da Igreja.

Mas desde o Enigma, que ao contrário do que muitos pensam não é uma banda e sim um projeto musical do músico romeno radicado na Alemanha, Michael Cretu, nos anos 1990 que a combinação do canto gregoriano com outros gêneros musicais, como a batida eletrônica, vem despertando interesse e fazendo sucesso.
E o que virá daí? Roqueiros mais espiritualizados ou religiosos libertinos?

Nem uma coisa nem outra. A música fica gostosa de ouvir, menos estridente, mais calma e mexe com os sentidos. Como se flertássemos com o perigo.

Alguns grupos fizeram algumas experiências em algumas músicas, como o Ace of Base no hit Happy Nation, contudo, quase como resposta ao sucesso do Enigma surge o especialista Gregorian, concebido por Frank Peterson que trabalhara nos Enigma, que com vários discos lançados, entre eles o Master of Chant, mesclou de vez o pop e o rock com o cantochão. Simplesmente imperdível.

As canções do Master of Chant:
1. Brothers in Arms
2. Scarborough Fair
3. Tears in Heaven
4. Still I'm Sad
5. When a Man Love
5. Nothing Else Matters

6. Fade to Grey
7. Losing my Religion
8. Vienna
9. The Sound of Silence
10. Sebastian
11. Don't Give up
12. I Still Haven't
13. Save a Prayer

Uma vítima do Gregorian possuída em um ritual de adoração ao babe